terça-feira, 19 de junho de 2007

Saiba tudo sobre solo

O solo

Solo é a camada que recobre as rochas, sendo constituído de proporções e tipos variáveis de minerais (formados por intemperismo da rocha subjacente, a rocha-mãe) e de húmus (matéria orgânica decomposta por ação de organismos do solo). Também se refere de modo mais restrito (especialmente na agricultura), à camada onde é possível desenvolver-se a vida vegetal. O nome técnico para o solo, em geologia, é manto de intemperismo, e ele se localiza logo acima da litosfera.

Arando o solo para plantio

Arando o solo para plantio

Já para a Engenharia Civil "solo" é o manto que cobre a terra e pode ser escavado com auxílio de pá e picareta. Sua espessura, nesse caso, varia de poucos centímetros a algumas dezenas de metros. O solo nesse ramo do conhecimento é analisado sob as perspectivas de servir como material de construção ou como elemento de suporte das estruturas ou edificações nele assentes. No primeiro caso o solo é usado para construir barragens, aterros ou até mesmo para ser empregado no concreto. No caso do solo servir como suporte de construções ele é analisado quanto a sua resistência e quanto a sua compressibilidade (deformação que fica submetido sob imposição de cargas).

É no solo que se desenvolve a maior parte da vida terrestre, fluvial, lacustre e marítima. Os seres vivos, bem como o vento e as águas, são os agentes de formação e modificação do solo, que na maior parte têm entre 1 e 1,5 metro de profundidade.

Erosão do solo.

Os solos são estudados, dentro da Geologia, por uma ciência chamada pedologia, que classifica os solos da Terra pela composição e fertilidade. A composição do solo determina seu pH, fator importante na fisiologia vegetal.

Ao analisar o solo, considera-se sua fisionomia física antes de estudar a composição química. Nesta análise visual inicial, se distingue os horizontes do solo, detectando-se a translocação de argilas e matéria orgânica pela cor e consistência. Depois recolhe-se amostras que serão analisadas para determinar a composição em areia (grossa e fina), argila e silte. Essas partículas se distinguem primeiro pelo tamanho, mas suas propriedades são diferentes, por exemplo, as argilas adsorvem partículas.

Durante décadas se supôs que a fertilidade do solo fosse fator de sua composição química, exclusivamente. Atualmente se intensifica o estudo dos microorganismos do solo, após o reconhecimento de sua importância para a agricultura. Aproximadamente 95% da microfauna do solo é desconhecida por nós.

Tipos de solo

Solos arenosos

Os solos arenosos têm boa aeração, a água e o ar penetram com mais facilidade nele, plantas e microorganismos se desenvolvem mais. O solo arenoso é 100% composto de areia,o deserto é o exemplo mais comum deles.

Solos argilosos

Não são tão arejados, mas armazenam mais água. São menos permeáveis, a água passando mais lentamente ficando então armazenada. Alguns solos brasileiros mesmo tendo muita argila, apresentam grande permeabilidade. Sua composição é de boa quantidade de óxidos de alumínio (gibbsita) e de ferro (goethita e hematita). Formam pequenos grãos semelhantes ao pó-de-café, isso lhe dá um similar ao arenoso. Chamado de latossolo.

Solos siltosos

Possuem grande quantidade de silte, são muito erodíveis. O silte não se mistura como a argila suas partículas são muito pequenas e leves.

Solo humífero

Esse solo apresenta uma quantidade maior de húmus em relação aos outros. É um solo geralmente fértil, ou seja, um solo onde os vegetais encontam melhores condições para se desenvolverem.

Solo calcário

A quantidade de calcário nesse tipo de solo é maior que em outros solos. Desse tipo de solo é retirado um pó branco ou amarelado, que pode ser utilizado na fertilização dos solos destinados à agricultura e à pecuária.

Esse solo também fornece a matéria-prima (substância principal com que é fabricada) para a fabricação de cal e do cimento, que são utilizados na construção de edifícios, casa, muros, calçadas e pontes.

Textura

Ela depende da proporção de areia do silte ou argila na composição.

Isso influencia na:

• taxa de infiltração da água

• armazenamento da água

• aeração

• facilidade de mecanização

• distribuição de determinados nutrientes (fertilidade do solo).


A percentuais de argila, silte e areia muda bastante ao longo de um terreno. A maneira em que esses diferentes tipos de grãos se distribuem é de extrema importância na disseminação da água no solo. A textura modifica o movimento da água.

No Brasil existe uma camada superficial que é arenosa e uma subsuperficial argilosa o que resulta em uma diferença quanto à porosidade. A água acaba penetrando com mais facilmente na parte de cima e lentamente na camada inferior. Isso facilita a erosão em função do relevo e cobertura vegetal ou prejudicar o desenvolvimento das raízes das plantas.

Regras básicas para manter o solo aproveitável

  1. Roçagem - Retira-se a vegetação existente no local;
  2. Destocamento - Caso exista maior tipo de vegetação retirar com equipamentos mais avançados depois da roçagem;
  3. Lavração - Esta prática visa a mobilização total do solo. É mais comum fazer a lavração à profundidade de 20 cm a 25 cm;
  4. Gradagem - Nivela-se o terreno que foi revolvido. Este nivelamento permite a distribuição de adubo.
  5. Preparo das covas ou sulcamento - Após o nivelamento do solo, tendo as dimensões 50 cm x 50 cm x 50 cm, faz-se a abertura de sulcos com profundidade 20 cm a 25 cm.

Saiba mais sobre cadeia alimentar

Cadeia alimentar

A cadeia alimentar ou trófica é a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade, iniciando-se nos produtores e passando pelos herbívoros, predadores e decompositores, por esta ordem. Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes, sempre no sentido dos produtores para os decompositores.Ela é a relação alimentar entre os seres vivos.

Ser produtor

Os seres produtores são capazes de produzirem o seu próprio alimento. Os vegetais realizam a fotossíntese. Eles são produtores, pois na fotossíntese, o seu próprio alimento é produzido, através da luz solar, da água, do gás carbônico e dos sais minerais.

Ser consumidor

Os seres consumidores alimentam-se de outros animais. O carnívoro, que come o herbívoro, é chamado de consumidor secundário. Existem seres vivos que se alimenta em diferentes níveis tróficos, tal como o Homem que inclui na sua alimentação seres autotróficos, como a batata, e seres herbívoros como a vaca.

Ser decompositor

Os decompositores são organismos que se alimentam de matéria morta, provenientes de todos os outros níveis tróficos. Este grupo inclui algumas bactérias e fungos. O seu papel num ecossistema é muito importante uma vez que transformam as substâncias orgânicas de que se alimentam em substâncias minerais. Estas substâncias minerais são novamente utilizáveis pelas plantas verdes, que sintetizam de novo matéria orgânica, fechando assim o ciclo de utilização da matéria.

Um exemplo de cadeia alimentar é:

Importância do equilíbrio da cadeia alimentar

A cadeia alimentar é muito importante, pois além de todos terem alimento, ela evita a superpopulação de uma determinada espécie. Se não houvesse sapos para come as moscas, haveria uma superpopulação da mesma (por exemplo).

O que ocorre quando há um desequilíbrio na cadeia alimentar

Quando ocorre um desequilíbrio na cadeia alimentar, as espécies podem até desaparecer, pois uma depende da outra.