sexta-feira, 18 de maio de 2007

Origem da Terra

Como é que a Terra começou a existir:

A maior parte das teorias modernas sustenta que os planetas foram formados por acrescência, a partir de uma nuvem solar de gás em rotação e de poeira muito fina, em dispersão. Se o Sol fosse originalmente acompanhado de tal nuvem, ela se tornaria um disco achatado, depois de um período suficientemente longo. Se essa concentração casual se tornasse suficientemente maciça, atrairia outros materiais, em virtude da atração gravitacional, formando 'protoplanetas'. Quando o Sol começasse a desprender forte radiação, parte da massa de cada protoplaneta sena arrastada para fora, por causa das altas temperaturas, dando origem a um sistema solar como o que existe atualmente.

A Terra nasceu da nuvem solar. Não tinha forma regular, mas à proporção que atraiu maior quantidade de matéria, começou a tomar forma esférica.



Quando atingiu seu tamanho atual, a Terra tinha uma atmosfera densa; não a original de hidrogênio, mas a produzida pelos gases internos. A vida ainda não tinha começado.



A Terra hoje, movendo-se em órbita estável, possui temperatura uniforme e atmosfera rica em oxigênio. Assim, só ela entre todos os planetas do Sistema Solar é adequada à vida.



Quando o Sol se aproximar do estádio do gigante vermelho, a Terra será aquecida a um ponto intolerável. A atmosfera desaparecerá, os mares ferverão e a vida chegará ao fim.




Evolução da atmosfera terrestre:

A formação da atmosfera é um dos pontos mais importantes para o entendimento do surgimento da vida. A atmosfera terrestre parece ter tido 3 momentos diferentes; o primeiro deles se refere a camada gasosa que se formou durante a acresção, esta atmosfera primitiva devia ser formada basicamente dos gases capturados na nebulosa solar primitiva, contudo devia ser constituída de gases leves que foram facilmente arrastados pelo intenso vento solar, em um segundo momento após a Terra ter se resfriado o suficiente, a emissão de gás das rochas e a intensa atividade vulcânica formaram uma atmosfera em tudo diferente da atual, esta atmosfera primitiva seria basicamente composta por CO2, N2 1, H2O, CH4, NH3 e H2S ou seja a Terra possuía uma atmosfera não – oxidante.

Formação da crosta terrestre

Crosta terrestre se formou em “pulsos”

Minúsculas bolhas de hélio encontradas em rochas basálticas podem ajudar a explicar a formação da crosta terrestre. A maioria dos geólogos concorda que a crosta continental da Terra se formou por um processo gradual de derretimento do manto, em que o material acumulado próximo à superfície do planeta esfriou e endureceu.Propõe-se que a crosta rochosa do planeta se formou em uma série de etapas bem definidas. À medida que o material da parte interior do manto esquenta, ele sobe em direção à superfície, onde resfria e volta a “afundar”. Por ser extremamente volátil, o hélio não é reabsorvido pelo manto na segunda etapa desse processo e acaba formando um registro da conversão do manto em crosta. Parman estudou a “assinatura química” da formação da crosta terrestre em microbolhas de hélio aprisionadas em cristais no interior de rochas basálticas. Ele descobriu que todos os picos na ocorrência dos diferentes isótopos de hélio em rochas de diferentes partes do mundo correspondem aos mesmos períodos na história do planeta. Seu artigo sugere que esses picos demarcam os momentos em que teriam acontecido esses “pulsos” de crescimento da crosta. Segundo Parman, a causa desses derretimentos periódicos não está clara, mas deve estar ligada à liberação de grandes quantidades de calor do manto.

Formação da hidrosfera

A hidrosfera se formou na formação da terra, onde chuveu e nessa atmosfera se armazena a água evaporada

Surgimento dos seres vivos

Crosta terrestre se formou em “pulsos”
Registros isotópicos de hélio em rochas de ilhas mostram que endurecimento do planeta não foi gradual

Minúsculas bolhas de hélio encontradas em rochas basálticas podem ajudar a explicar a formação da crosta terrestre. A maioria dos geólogos concorda que a crosta continental da Terra se formou por um processo gradual de derretimento do manto, em que o material acumulado próximo à superfície do planeta esfriou e endureceu. Mas, de acordo com Stephen Parman, da Universidade de Durham (Reino Unido), os registros das rochas colhidas em ilhas oceânicas contam uma outra versão para essa história. Ele propõe que a crosta rochosa do planeta se formou em uma série de etapas bem definidas. À medida que o material da parte interior do manto esquenta, ele sobe em direção à superfície, onde resfria e volta a “afundar”. Por ser extremamente volátil, o hélio não é reabsorvido pelo manto na segunda etapa desse processo e acaba formando um registro da conversão do manto em crosta. Parman estudou a “assinatura química” da formação da crosta terrestre em microbolhas de hélio aprisionadas em cristais no interior de rochas basálticas. Ele descobriu que todos os picos na ocorrência dos diferentes isótopos de hélio em rochas de diferentes partes do mundo correspondem aos mesmos períodos na história do planeta. Seu artigo sugere que esses picos demarcam os momentos em que teriam acontecido esses “pulsos” de crescimento da crosta. Segundo Parman, a causa desses derretimentos periódicos não está clara, mas deve estar ligada à liberação de grandes quantidades de calor do manto.

Outros destaques: